Encontro reúne delegações de países do bloco para aprovar cooperação em inovação, com criação de plataforma digital, chamadas de projetos conjuntos e mais integração entre startups, universidades e governos
Nos dias 10 e 11 de junho de 2025, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), por meio da Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (SETEC), em parceria com a FINEP, estará recebendo no Rio de Janeiro o Grupo de Trabalho da Parceria em CTI e Empreendedorismo dos BRICS. O objetivo principal é aprovar o Plano de Ação para Cooperação em Inovação dos BRICS 2025–2030, que visa fortalecer a integração em pesquisa, desenvolvimento e empreendedorismo entre Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
O plano prevê:
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Compartilhamento de boas práticas e políticas de fomento à inovação entre os países;
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Fortalecimento de redes entre ecossistemas de inovação, incluindo universidades, centros tecnológicos e startups;
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Criação de uma plataforma digital em TIC para intercâmbio de conhecimento e tecnologia;
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Mapeamento e incentivo a alianças entre grandes corporações, PMEs e startups, apoiadas por marcos regulatórios inovadores;
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Estabelecimento de bancos de dados de inovação e tecnologia acessíveis a todos os membros;
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Organização de cúpulas e exposições tecnológicas para promover visibilidade dos avanços;
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Lançamento de chamadas conjuntas para financeamento de projetos inovadores com recursos específicos para entidades participantes
Esse movimento dá continuidade a iniciativas anteriores do bloco voltadas para ciência, tecnologia e empreendedorismo, agora com ênfase em ampliação de cooperação multilateral e inclusão da sociedade civil e setor produtivo.
O evento será realizado no edifício da FINEP, na Praia do Flamengo, no RJ, com porta-vozes à disposição da imprensa na tarde de hoje, 10 de junho, às 15h
A execução do Plano 2025–2030 fortalecerá o papel do Brasil na presidência rotatória do bloco neste ano, consolidando uma agenda de inovação de longo prazo e fomentando o desenvolvimento sustentável e tecnológico nos países emergentes.
Da Redação do Mais55