Entre as medidas estão a taxação de apostas, de compras internacionais, de fundos exclusivos e offshores, além da volta do PIS/Cofins sobre combustíveis
Reforma tributária ou aumento de carga? Desde o início do mandato, o governo Lula promoveu 24 alterações tributárias, entre novos impostos e elevações de alíquotas — uma média de um novo imposto a cada 37 dias.
Entre as medidas mais polêmicas estão:
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Taxação de apostas: até então, casas de apostas esportivas não eram tributadas no Brasil. Agora, pagam imposto, além de taxas sobre os prêmios.
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Compras internacionais: o famoso “imposto das blusinhas” passou a incidir sobre compras de até US$ 50, antes isentas.
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Fundos exclusivos e offshores: investidores com aplicações fora do país ou em fundos fechados também passaram a pagar mais impostos.
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Volta do PIS/Cofins sobre combustíveis: medida que aumentou o preço nas bombas, após a reoneração gradativa feita pelo governo.
O “imposto do pecado” já tem data para começar
Além dessas mudanças já em vigor, o governo confirmou que a partir de 2027 será implementado o chamado “imposto do pecado”.
Trata-se de uma alíquota adicional sobre produtos considerados nocivos à saúde ou ao meio ambiente, como:
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Bebidas alcoólicas
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Cigarros
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Carros
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Embarcações
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Apostas
A ideia é desestimular o consumo desses itens, mas também reforçar a arrecadação.
Por que tantos impostos?
O governo justifica o pacote de aumentos como parte de uma tentativa de:
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Aumentar a arrecadação e equilibrar as contas públicas.
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Tornar o sistema tributário mais progressivo, fazendo com que quem tem mais renda ou consome certos tipos de produtos pague proporcionalmente mais.
Ainda assim, as mudanças dividem opiniões: enquanto o governo defende a necessidade fiscal e o combate a privilégios, críticos alertam para o impacto no consumo, no investimento e na inflação.
O debate segue aberto, mas uma coisa é certa: nos últimos tempos, o bolso do brasileiro sentiu — e muito — o peso das novas tributações.
Da Redação do Mais55