A decisão gerou críticas de especialistas e defensores da transparência, que argumentam que a medida compromete o acesso à informação e a fiscalização dos gastos públicos
O governo federal, sob a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, removeu do ar aproximadamente 16 milhões de documentos que detalhavam o uso de verbas públicas. Esses arquivos estavam disponíveis para consulta pública, mas foram retirados sob a justificativa de conterem dados pessoais.
A decisão gerou críticas de especialistas e defensores da transparência, que argumentam que a medida compromete o acesso à informação e a fiscalização dos gastos públicos. A Controladoria-Geral da União (CGU) afirmou que está revisando os documentos para garantir a conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
A retirada dos documentos ocorre em um contexto de debates sobre a transparência no governo federal. Em 2023, o governo Lula impôs sigilo de 100 anos a mais de 1.300 pedidos de informação, o que também foi alvo de críticas por parte da sociedade civil e de órgãos de controle.
A CGU não informou um prazo para a conclusão da revisão dos documentos e sua eventual republicação. Enquanto isso, organizações da sociedade civil e especialistas em transparência continuam monitorando a situação e pressionando por maior abertura das informações públicas.
Da Redação do Mais55