Ex-presidente segue internado na UTI, sem previsão de alta, e será submetido a exames de imagem após piora de exames hepáticos
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentou piora clínica, elevação da pressão arterial e piora dos exames laboratoriais hepáticos, segundo boletim divulgado na quinta-feira (24) pela equipe médica que o atende no Hospital DF Star, em Brasília. O ex-presidente segue internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em acompanhamento pós-operatório, e será submetido a novos exames de imagem.
Conforme o comunicado, o Bolsonaro teve elevação da pressão arterial e piora nos exames laboratoriais. Ele permanecerá hospitalizado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e segue sem previsão de alta.
Bolsonaro está internado desde o dia 12 de abril, quando passou mal durante uma agenda no Rio Grande do Norte. Após ser encaminhado a um hospital de Natal, o ex-presidente foi transferido para Brasília, onde passou por uma cirurgia para desobstrução intestinal.
Leia o boletim na íntegra
“O Hospital DF Star informa que o ex-Presidente Jair Bolsonaro permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em acompanhamento pós-operatório. Apresentou piora clínica, elevação da pressão arterial e piora dos exames laboratoriais hepáticos. Será submetido hoje a novos exames de imagem. Continua em jejum oral e com nutrição parenteral exclusiva. Segue com a fisioterapia motora e as medidas de prevenção de trombose venosa. Persiste a recomendação de não receber visitas e não há previsão de alta da UTI.”
Live e intimação
Bolsonaro foi intimado nessa quarta-feira sobre o processo criminal que deverá responder no Supremo Tribunal Federal (STF) a respeito da trama golpista que pretendia impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A intimação ocorreu na UTI do Hospital DF Star, em Brasília, onde se recupera de uma cirurgia no intestino.
A medida é uma formalidade prevista na legislação para comunicar pessoalmente os réus sobre a abertura da ação penal. As intimações foram concluídas entre os dias 11 e 15 de abril, exceto no caso de Bolsonaro.
Da Redação do Mais55