The Economist vs. The Supremo — A revista sugeriu que o ex-presidente deveria ser julgado pelo plenário da Corte, com todos os 11 ministros, e não apenas pelos 5 ministros da Primeira Turma
Em um embate que chamou a atenção até no exterior, o Supremo Tribunal Federal se pronunciou após críticas da revista britânica The Economist sobre o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Desde 2024, o The Economist não poupa críticas ao Brasil, apontando que, “Bolsonaro, um agitador de extrema-direita, supostamente planejou um golpe para permanecer no poder”, mas que a democracia brasileira também tem “outro problema: juízes com poder excessivo“.
📰 A publicação: A revista sugeriu que o ex-presidente deveria ser julgado pelo plenário da Corte, com todos os 11 ministros, e não apenas pelos 5 ministros da Primeira Turma.
📜 A resposta: Luís Roberto Barroso, presidente do STF, defendeu que o julgamento pela turma segue as normas previstas pela Constituição e pela legislação brasileira, não havendo qualquer irregularidade na decisão.
- Rebatendo a revista, a nota diz que “O presidente do Tribunal nunca disse que a corte ‘defeated Bolsonaro’. Foram os eleitores”.
- No entanto, em jul/23, Barroso disse “Nós derrotamos o bolsonarismo, para permitir a democracia e a manifestação livre” — e o vídeo voltou a repercutir. Na época, Barroso soltou uma nota se corrigindo.
O episódio reacendeu o debate sobre os limites de atuação do STF e o papel do Judiciário na política brasileira — agora também sob a lente da imprensa internacional.
Da Redação do Mais55/Com informações do The News