Com uma valorização de 280% na última década, os destilados single malt se transformam em ativo alternativo de alto padrão, atraem cada vez mais investidores e criam uma nova vertente de negócios na indústria da bebida
Você pode gostar dele com gelo ou puro, mas tem investidores por aí que têm preferido deixar o uísque na caixa para saborear… o lucro.
Com valorização de até 280% nos últimos 10 anos, a exclusividade e a escassez de garrafas e barris raros transformaram a bebida em investimento — e não só para entusiastas.
Rótulos single malt e edições limitadas lideram esse mercado. Em 2023, uma garrafa do The Macallan Fine and Rare 1926 Valerio Adami foi arrematada por US$ 2,7 milhões, evidenciando que quanto mais o tempo passa, mais valiosa ela fica.
Já o comércio de barris disparou 582% na última década. Para efeito de comparação, no mesmo período:
- Uísques raros: +280%
- Obras de arte: +29%
- Carros de luxo: +25%
- Relógios: +18%
Além do potencial financeiro, cresce também o interesse por colecionismo — fenômeno semelhante ao de itens ligados a grandes atletas e celebridades.
O Brasil entra na mesa 🇧🇷
A gente já lidera o consumo de uísque na América do Sul e vê o setor crescer 16% entre 2021 e 2023. Os rótulos premium, que representavam 2% do mercado em 2023, já são 10% agora.
Projeções da consultoria Grand View Research indicam que o mercado global de single malt deve crescer 6% ao ano até 2030. O que antes era só para brindar, agora, é ativo de longo prazo.
Da Redação do Mais55/Com informações do The News