O governo federal estuda um novo modelo para reduzir as filas do SUS: trocar dívidas de hospitais e operadoras com a União por cirurgias e exames realizados na rede privada.
A proposta faz parte da reformulação do programa Mais Acesso a Especialistas, lançado há um ano, mas que não saiu do papel. A nova gestão do Ministério da Saúde, com Alexandre Padilha, quer que a iniciativa vire marca do terceiro mandato de Lula.
O plano prevê:
- Parcerias com o setor privado para realização de procedimentos;
- Contratação de equipes médicas;
- Ampliação de mutirões fora da rede pública.
O problema vem de longa data. Em janeiro, 5,7 milhões de pessoas estavam na fila do SUS. A espera por uma consulta chegou a 57 dias, em média — recorde histórico.
Por que isso importa: A ideia é acelerar os atendimentos e dar visibilidade à ação federal. No Planalto, há o receio de que, sem medidas fora da estrutura tradicional do SUS, o crédito político vá para estados e municípios — responsáveis pela maior parte da gestão da saúde.
Atualmente, 84% da população brasileira é usuária exclusiva do Sistema Único de Saúde.
O SUS está se tornando referência para os gringos, servindo de inspiração para futuras reformas no sistema de saúde britânico.
Da Redação do Mais55/Com informações do The News