Presidente dos EUA afirmou que “suas famílias e o povo americano merecem transparência e verdade”
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quinta-feira (23) uma ordem executiva para a liberação de todos os registros em posse do governo federal sobre os assassinatos de John F. Kennedy, Robert Kennedy e Martin Luther King Jr.
“Mais de 50 anos após os assassinatos do presidente John F. Kennedy, do senador Robert F. Kennedy e do reverendo Dr. Martin Luther King Jr., o governo federal não divulgou ao público todos os seus registros relacionados a esses eventos. Suas famílias e o povo americano merecem transparência e verdade”, destaca a medida.
O decreto exige que, em 15 dias, o diretor de Inteligência Nacional e o procurador-geral apresentem um plano para a divulgação total e completa dos registros relacionados ao assassinato do ex-presidente Kennedy.
Isso será feito em coordenação com o Assistente do Presidente para Assuntos de Segurança Nacional e o Conselheiro do Presidente.
Da mesma maneira, em até 45 dias, serão revisados os registros relacionados às mortes de Robert Kennedy e Martin Luther King Jr., e um plano será apresentado para a divulgação completa dos arquivos.
Assassinato de John F. Kennedy
John F. Kennedy tomou posse em 1961 e, por mais que não tivesse anunciado oficialmente a candidatura para as eleições de 1964, era esperado que concorresse à Presidência novamente, segundo a biblioteca e museu que leva o nome do presidente assassinado.
No final de 1963, Kennedy havia expressado a integrantes do Partido Democrata a importância de vencer a votação nos estados da Flórida e Texas, planejando uma visita aos dois locais.
No dia 22 de novembro, centenas de pessoas se reuniram nas ruas de Dallas para ver John Kennedy e a primeira-dama Jacqueline passar em uma carreata em Dallas, no Texas.
O presidente estava em um carro aberto, acenando para a população. Por volta de 12h30, no horário local, um ataque a tiros teve início. Kennedy foi atingido no pescoço e na cabeça.
O governador do Texas na época, John Connally, foi atingido nas costas, mas se recuperou. O presidente chegou a ser levado para um hospital da região, mas foi declarado morto às 13h.
Da Redação do Mais55/Com informações da CNN