A elevação de preços em 2024 não impactou apenas cortes nobres, como a picanha e o filé-mignon, os quais subiram 8,7% e 18,5%, respectivamente, mas também os mais comuns.
Durante a disputa eleitoral em 2022, o presidente Lula garantiu que, no seu governo, o brasileiro iria comer picanha mais barata. O mote da campanha virou meme nas redes sociais e conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), os consumidores enfrentaram um aumento de 20,4% no preço médio desse alimento básico, contra 17% em 2020, período da pandemia da Covid 19.
A elevação de preços em 2024 não impactou apenas cortes nobres, como a picanha e o filé-mignon, os quais subiram 8,7% e 18,5%, respectivamente, mas também os mais comuns. O contrafilé, o peito e cortes como alcatra, costela e acém sofreram aumentos que superaram a marca dos 20%. Tal cenário evidencia um ajuste que não foi isolado.
As explicações, conforme especialistas, passam pela recuperação das economias globais e o subsequente aumento na demanda importadora, que contribuíram para pressionar os preços internos; o aumento dos custos de insumos agrícolas, transporte e mão de obra impactaram diretamente os produtores; e a gestão de oferta para atender às expectativas do mercado externo deixou um excedente controlado que afetou a dinâmica de preços localmente.
Os efeitos desses aumentos são sentidos de forma direta pelo consumidor brasileiro, cuja renda é pressionada por uma série de despesas que se reajustam ao longo do ano.
Da Redação do Mais55/*Com informações do OCP news